Realmente...como ninguém te amou antes.... Qualquer semelhança não é coincidência é realidade!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Amor

           
O amor é como o vento. Vem sem que o chamemos. Chega, simplesmente, quando é a hora. Beija o rosto da gente, mexe nos cabelos penteados, faz um reboliço. E, se encontrar uma frestinha, uma só – zumm - entra no quarto, remexe documentos, espalha papeis, feito criança travessa.
O amor também é assim. Basta um filete do coração aberto para ele entrar. Então, se faz de dono. Habita a alma e os pensamentos. Senta-se no peito, como se dele fosse. Domina os desejos e passa a comandar os sonhos.
O amor pousa suavemente igual borboleta. Primeiro, molda seu esconderijo e fica ali, enroscado nas teias da vida. Aos poucos, vai criando asas, vai espiando o brilho do sol, vai ganhando força e liberdade das próprias amarras. Então, põe uma brasa na alma, de modo que todo o corpo fica incandescido. E, aos poucos, vai transformando a razão num suspiro.
O amor chegou primeiro. Trouxe consigo a alegria e a beleza do sorriso. Quem chega primeiro é vencedor. E, o amor sempre gosta de vencer. Para ele, o não é um sorriso triste. Sorriso triste se desfaz com um beijo. Para o amor, as barreiras são trampolim de brincadeiras. Pula e segue adiante, sem olhar para trás.
O amor é persistente. A persistência é irmã da esperança e da coragem.  Por isso, ao amor ninguém resiste, ninguém se opõe. Ele encanta, transforma, desmancha carrancas, harmoniza, perdoa. Sim, o amor tem esse poder: faz novas todas às coisas, provoca mudanças e rejuvenesce.
Não é preciso temer ao amor. Ele vem feito um anjo para estar ao lado, para proteger, para estender à mão, para oferecer o ombro. Mas, é preciso despir-se de medos e preconceitos. Pois, o amor precisa de coragem para alçar vôo. Precisa de sorriso para florescer, precisa do sim para tornar-se eterno.

Celica Vebber

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