Realmente...como ninguém te amou antes.... Qualquer semelhança não é coincidência é realidade!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Razão e Coração


Nenhum de nós precisou comer pedra e ir entalado para o hospital, para saber que pedra não se come. A gente simplesmente sabe. Porque lá trás, quando um cidadão iluminado criou esse mundo, algumas coisas foram determinadas... Entre elas, que pedra é para construir, não para comer.
Da mesma forma, quando encostamos a mão numa panela quente, rapidamente retiramos, antes de nos queimar. É um reflexo. Um instinto de sobrevivência. Nosso cérebro age em frações de segundos. Não precisamos pensar antes de tirar a mão e nem derretê-la na danada da panela, simplesmente tiramos, automaticamente.
Mas me contem aqui... Por que esse instinto de sobrevivência ou esse automatismo lógico não funciona com nosso coração?
Por que nosso coração não sabe o que é bom ou ruim pra gente?
Por que ele não fala com todas as letras “sai fora antes que você quebre a cara”?
Por que ele não fala se é ele o primeiro a se dar mal?
Ao contrário do cérebro, nosso coração não evoluiu ao ponto de saber definir o que é e o que não é bom para nossa vida.
Volta e meia estamos envolvidos em relações sem nexo, sem paixão, sem razão nenhuma de ser.
 Envolvidos num duelo entre o pensar e o sentir, entre o saber e o descobrir.
Envolvidos com pessoas que, esta escrito na cara: Eu não sou para você! Nós não temos futuro!
E nós cegos, ou melhor, insistentemente cegos, momentaneamente cegos e propositalmente cegos, vamos lá conferir e ver no que dá...
Vamos lá pagar o preço, perder nosso tempo, nossos beijos e quebrar a cara mesmo sabendo que no fim, mais uma vez, não vai dar em nada.
Deus! Jesus! Santo Antônio Casamenteiro! De onde vem essa insistência? Essa mania de querermos algo que sabemos (de antemão) que não vai dar certo?
Por que duas pessoas que têm essências, hábitos, desejos e sonhos tão contrários se envolvem?
Chamem de química. Paixão. Atração. Desejo.
Seja lá o que for essa coisa louca, algo nos leva a insistir em relações com pessoas que não têm nada a ver com a gente.
E que nunca dariam certo e que nunca dão, efetivamente.
De onde o coração tirou que ele pode ser independente e seguir na direção contrária da razão (aquela, que nos avisa o tempo inteiro: sai daí)?
Será que, no futuro, estaremos evoluídos a ponto de nos atrairmos somente pela pessoa certa? A ponto de coração e razão entrarem em acordo. Ou estamos fadados a viver pra sempre dando cabeçada por aí e nos envolvendo com as pessoas erradas?
Acreditamos que os opostos não se atraem, mas insistimos em opostos, em contrários, em pessoas super-nada-a-ver. Insistimos e aprendemos.
Talvez por isso existam tantas pessoas erradas...
Aprendizado. Preparação. Porque quem não vive o errado, não valoriza o certo.
Seria perfeito amar sem sofrer, ter sucesso e dinheiro sem trabalhar, seria – e seria fácil, sem graça, sem valor também.
Essa mesma razão que nos leva pensar: Por que eu insisti? Por que eu caí nessa outra vez? Nos leva a concluir que a vida é assim... Que razão e emoção não costumam falar a mesma língua e que o amor é isso mesmo, meio loteria, meio destino, meio loucura.

Não queira entender... Apenas sinta!!!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

As Dores da Alma


As dores da alma não deixam recados, imprimem uma sentença que perdura pelos anos.
Um amor que acabou mal resolvido, um emprego que se perdeu inexplicavelmente,um casamento quem al começou e já terminou, uma amizade que acabou com traição, tudo vai deixando sinais, marcas profundas...
Precisamos trabalhar as dores da alma, para que sirvam apenas de aprendizado, extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos, aprendendo que o melhor de nós, ainda está em nós mesmos, que amando-nos incondicionalmente, descobrimos a auto-estima, que se deixarmos seguir o caminho da dor e da lamentação, iremos buraco abaixo no caminho da depressão.

As dores da alma não saem no jornal, não viram capa de revista, e só quem sente, pode avaliar o estrago que elas causam.

Como não existe vacina para amores mal resolvidos, nem para decepções diárias, o que vale é a prevenção, então: ame-se para amar e ser verdadeiramente amado, sorria para que o mundo seja mais gentil, dedique-se, para que as falhas sejam pequenas, não se compare a ninguém, você é único, repare nas pequenas coisas, mas cuidado com as grandes que as vezes estão bem diante do nosso nariz e não enxergamos.

Sonhe, pois o sonho é o combustível da realização, tenha amigos e seja o melhor amigo de todos, apaixone-se pela vida e por tudo o que é seu, acredite em seu poder de sedução, estimule-se, contagie o mundo com o seu melhor, creia em Deus, pois sem Ele não há razão em nada, e tenha sempre a absoluta certeza de que, depois da forte tempestade, o arco-íris vai surgir e o sol vai brilhar
ainda mais forte.
Eu acredito em você!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

DEFINIÇÕES


Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
 
um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
 
Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
 
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
 
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
 
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
 
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
 
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
 
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
 
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
 
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
 
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
 
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
 
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
 
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
 
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
 
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
 
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
 
Esse negócio de amor, não sei explicar.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

DESAPEGO: O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO



As abelhas, após construírem a colmeia, abandonam-na.
E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento.
Todo mel que fabricaram além do que necessitava é deixado sem preocupação com o destino que terá.
Batem as asas para a próxima morada sem olhar para trás.
Dizem que quando Deus esvazia nossas mãos, ele estar nos preparando para enche-las novamente
Qual a forma mais simples para o desapego?
Descobrir que merecemos mais.
Temos tanto medo do novo, de nos deixar levar pela macia e nova ventania de alegorias em nossa vida, que ás vezes nos vemos presos á uma situação, a uma pessoa. Ás vezes, a situação ou a pessoa, já não nos acrescenta mais nada, mais ainda sim, ficamos ali... presos.
D.E.S.A.P.E.G.A.R !
Soa tão fácil falar, nos viciamos em algo que nos faz bem, e simplesmente, morremos de medo, de perder. Nos apegamos tanto, que já não vemos nossa vida, sem nosso material de alimentação moral, daquela companhia agradável, daquele velho amor, daquela antiga paixão.
Talvez devêssemos nos desapropriar de algo que é relativo, tudo passa.
Poucas coisas valem a pena se tonar permanente em nos mesmo.
Nossa mente é a causadora de nossas maiores dores, somos tão apegados as coisas que mesmo sabendo que elas já não nos fazem bem, continuamos presos há algumas realidades, que só nos machucam, pelo simples fato do medo de perder.
Deixa ir embora, vai te fazer bem.
'Deixe que os mortos enterrem seu mortos'.
Funciona, acredite!
Não precisamos de muito não, só uma 1 dose de desapego e 2 de amnésia .
Esquecer faz muito bem.
D.E.S.A.P.E.G.A.
Vamos promover a arte de desapegar... vale o desapego de qualquer coisa, da roupa que nunca usou, mas que se segura pra não dar, achando que ainda vai usar. Desapega.
Vale também, o desapego por aquela paixão muito mal resolvida, esquece, desapega, você vai precisar do coração livre, para uma nova paixão.
Desapega daquela situação que você já não suporta mais, desapega de tudo.
Desapega do amigo que já não lhe é tudo que você almejava, das esperanças de que um dia ele melhora, deixa o tempo agir.
Desapegaaaa !
Devemos abrigar em nós um único desejo: O DE NOS TRANSFORMAR.
"Assim, quando alguém, ou algo tem que sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. Adquirimos visão mais ampla. O sofrimento vem quando nos fixamos a algo ou alguém. O apego embaça o que deveria estar claro; por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. E se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?"
Sempre há tempo, sempre a novidades, sempre a tudo que precisamos.
A vida nos da aquilo de que precisamos para manter nossa subsistência como ser humano.
Então, pra quê, ficar se remoendo com as coisas que não deram certo?
Desapega já!

Pense nisso...
“O maior ato de desapego é soltar o passado e as preocupações com o futuro e viver no momento presente. Quando fazemos isso, concentramos nossa atenção e energia e não nos desvitalizamos com críticas, comparações e julgamentos. O desapego nos libera da culpa e do desperdício de energia. No momento presente, não precisamos possuir ou perder nada.”


sábado, 13 de julho de 2013

Quem nos vê?


Conta-se que, certa vez, um agricultor cujos campos não produziam, optou por roubar trigo dos seus vizinhos. Imaginou que se retirasse um pouco de trigo de cada campo, ninguém haveria de perceber. E ele teria com que se alimentar e à família.
Quando a noite chegou, tomou da filha, uma menina de 10 anos e foi ao campo de trigo do vizinho mais próximo.
Filha, - ele sussurrou - você fica de guarda. Se enxergar alguém, me avise logo.
Mal iniciara a colheita, ouviu a garota gritar:
Papai, alguém está vendo você!
Assustado, ele olhou ao redor. Não viu ninguém. Amarrou rapidamente o trigo que recolhera e foi para o segundo campo.
Logo a criança tornou a gritar:
Papai, alguém está vendo você!
Ele parou. Não havia ninguém à vista. Amarrou o trigo roubado e rumou para o terceiro campo.
De imediato, a menina gritou:
Papai, alguém está vendo você!
Irritado, ele foi para junto da filha e falou:
Por que você fica dizendo que alguém está me vendo? Não há ninguém por perto. Ninguém nos vê.
Num murmúrio, como se temesse ser ouvida por mais alguém, a menina disse:
Há sim, papai. Deus está vendo o que você faz. Ele tudo vê. Não importa seja noite escura, sem lua. Não importa que você faça escondido. Ele vê.
Quantas vezes, em nossas vidas, temos agido como o agricultor da história?
Realizamos ações às ocultas dos olhares humanos e imaginamos que ninguém jamais saberá o que fizemos.
Assim urdimos a calúnia, enganamos o próximo, armamos intrigas.
E que dizer dos crimes contra a vida, cometidos em salas fechadas, em noites escuras? Aborto, eutanásia, violências no lar.
Ainda somos daqueles que imaginamos que o mal não tem importância, desde que ninguém saiba que o cometemos.
No entanto, embora possamos passar impunes pelas leis dos homens, que não nos descobrirão os feitos covardes, a Divina Justiça tudo vê e anota.
Um dia, de consciência desperta, haveremos de responder perante a Lei Maior por tudo o que de errado fizemos.
E a justiça da Lei determina que seja dado a cada um conforme as próprias obras.
A chaga que abrimos na alma de alguém pode lhe ser luz e renovação. Mas para nós, os causadores da dor, será sempre chaga de aflição a nos pesar na vida.
A injúria que lançamos aos semelhantes é chibata mental que nos chicoteia.
Porque cada consciência vive dentro dos seus próprios reflexos, evitemos o mal, mesmo porque todo o mal que fizermos aos outros é mal para nós mesmos.
A fé raciocinada nos revela que nenhuma ação passa despercebida, que nada é desconsiderado na contabilidade divina.
Se acreditarmos nisso, com certeza agiremos melhor, para nossa própria felicidade.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Atalhos


Quanto tempo à gente perde na vida?

Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros.
Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer.
Viramos adolescentes teimosos e dramáticos.
Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48.
Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto.
E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado.
Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias.
Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso.
Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto.
Excluindo o sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar.
E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade.
Paciência para ver a tarde cair.
Paciência para sorver um cálice de vinho.
Paciência para a música e para os livros.
Paciência para escutar um amigo.
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho.


VAMPIROS


Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem.
Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping.
Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema.
Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais.
Este "mais" você vai acabar descobrindo o que é com o tempo. 

Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida.
Você fica certo que conheceu uma pessoa especial.
Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente.
Até que começam a sugar você.
Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões.
Vampiros deixam você murchinha, chupam até a última gota.
Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne. 

Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos.
Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força.
Aí ele se revitaliza e bate as asinhas.
Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, não só nas relações de amor. 


Martha Medeiros

Não deu certo! E agora?